Sim, passei dois dias inteiros sem escrever absolutamente nada.
São exatas 01:03 da manhã e como sempre, estou fazendo tudo menos estudar.
E sobre os dias que não escrevi, 19 eu já tinha ideias do que escrever.
Já dia 20, eu nem tentei.
Não há desculpas para minha incopetencia, apenas sou.
O mais peguiçoso, careca, gordo e inutil, esse sou eu.
E uma coisa que eu deixei de escrever aqui, é que eu tenho uma namorada
Tinha, na verdade. Ela terminou comigo.
Por incrivel que pareça, não estou triste com isso
mal nos falavamos, e pior, ainda era namoro virtual.
O que eu posso dizer sobre ela? bem, ela era bem bonita e bem problematica.
Ela era do tipo de garota que esses manos "redpils" diriam para não namorar.
Mas ela era até que legal. Bem maluca? bem maluca, mas legal.
Ela era do tipo de garota que eu idealizava. Mas meio que eu já tava de saco cheio
Eu no auge dos meus 18, só queria comer uma bucetinha, coisa que não dava devido a distância.
Sim, sou virgem e bv. Por isso toda essa pira em comer um rabo de saia
Eu nunca tive sorte com mulheres, todas as vezes que namorei alguém foi online.
E namoro pela internet é aquilo, né? acabou a internet, acabou namoro.
No meu caso, acabou antes de acabar o wi-fi.
Eu sempre fui um cara esquisito, sempre.
E nenhuma garota me dava mole.
Só teve duas vezes(não vamos conta com as virtuais)que alguma garota gostou de mim.
Não falarei o nome delas, somente nomes inventados.
Foram a Yara e a Luana, as garotas com parafusos a menos que chegaram a gostar de mim.
Eu conheci a Yara quando eu tinha uns 12 anos, eu acho.
Ela era linda. Aos meus olhos adolescentes semi-miopes.
Uma das nossas primeiras interrações foi ela me vendo desenhando
e me pedindo pra desenhar o naruto no modo sabio pra ela. É claro que desenhei.
A parti daí eu fui ficando mais proximo dela e conforme a conhecia eu ia me apaixonando por ela.
Teve até uma vez que chamei ela pra casa pra ver anime. Sim, ver anime
é claro que ela disse não, afinal, quem iria aceita ir na casa de um otaku?
Naquela epoca os otakus eram muito zuados, e eu era mais ainda.
Minhas sombraceiras eram quase invisiveis, me apelidavam de picolo nessa epoca.
Mas ela não ligava pra isso, continuou conversando com um picolo que nem eu.
Nos meus 15 anos, foi quando eu conquistei, depois de muita luta, o coração dela.
Eu gostava dela, ela gostava de mim e sabia que eu gostava dela.
Tudo indo em perfeita simetria, parecia bom demais pra ser verdade.
Mas graças a minha incompetencia e medo bobo da "rejeição" eu enrolei por muito tempo
umas tres semanas. Tempo sucifiente pra ela repensa seus sentimentos em relação a mim
e percebe o que era obvio, ela não gostava de mim da maneira que eu gostava dela
E foi isso, eu fiquei triste por um tempo, mas vida que segue.
Depois disso eu cheguei a gosta duma ruiva, da minha amiga eris
e até da irmã da garota que me deu um fora.
No caso da ruiva de farmacia, eu nem conhecia ela. Terminou que eu só achava ela bonita mesmo.
E por ironia do destino, hoje sou amigaço do irmão dela.
Já a eris, bem, eu conhecia ela tão "bem" ela era depresiva igual eu era, eu "gostava" realmente
dela, eu acho. E que fim levou isso? levou a uma noite que eu fui pra casa dela pra me declara e ouvi gemidos
ela estava transando com um amigo meu, chamado Stifler. É o que sobra, não é mesmo?
Já o caso da luana, eu tava passando por um dia dificil, fui desabafar com ela
disse que me achava um inutil, que queria morrer e que ninguém gostava de mim(pseudo depreção juvenil)
e ela me diz que gostava de mim quando mais nova. E isso foi suficiente pra eu me apaixona por ela.
Sim, eu era desses que se apaixonava só de uma garota olhar pra mim,
eu não me orgulho disso.
No fim eu me declarei pra ela como um bom cabaço e ela me disse que tava confusa.
Na epoca eu fiquei meio deprimido. Mas agora, pensando bem, quem não ficaria confuso se um amigo(a)
da noite pro dia começasse a "gosta" de você e se declara dias depois, só por você ter dito que gostava dele
apenas pra animar o astral dele?
Depois disso, passei um bom tempo deprimido e reflecivo, devido a maneira que tomei um pé na bunda.
Ela disse mais ou menos isso:
olha, eu to confusa. tu já gostou de todas as garotas que conheceu: Yara, Eris e agora... eu?
Hoje eu sei a resposta pra essa pergunta e ela é: não.
será se tu realmente, alguma vez na vida, já se amou alguém?
Nunca amei de verdade alguma pessoa. Eu só gostava de como elas eram parecidas comigo.
Ou seja, eu só gostava de mim.
Hoje, bem, continuo o mesmo. Só que um pouco mais gordo, mais feio e inutil.
Mas acho que se eu amo alguma pessoa, não é no sentido romantico. Eu acho que quero ser solteiro mesmo,
só não quero ser virgem. Quero transa pra caralho! e de preferência, com femboys e travestis.
E acho que é só isso, hoje escrevi mais que de costume.
Pra finaliza, um poema que eu lia muito na época:
Atirei um limão n’água
e fiquei vendo na margem.
Os peixinhos responderam:
Quem tem amor tem coragem.
Atirei um limão n’água
e caiu enviesado.
Ouvi um peixe dizer:
Melhor é o beijo roubado.
Atirei um limão n’água,
como faço todo ano.
Senti que os peixes diziam:
Todo amor vive de engano.
Atirei um limão n’água,
como um vidro de perfume.
Em coro os peixes disseram:
Joga fora teu ciúme.
Atirei um limão n’água
mas perdi a direção.
Os peixes, rindo, notaram:
Quanto dói uma paixão!
Atirei um limão n’água,
ele afundou um barquinho.
Não se espantaram os peixes:
faltava-me o teu carinho.
Atirei um limão n’água,
o rio logo amargou.
Os peixinhos repetiram:
É dor de quem muito amou.
Atirei um limão n’água,
o rio ficou vermelho
e cada peixinho viu
meu coração num espelho.
Atirei um limão n’água
mas depois me arrependi.
Cada peixinho assustado
me lembra o que já sofri.
Atirei um limão n’água,
antes não tivesse feito.
Os peixinhos me acusaram
de amar com falta de jeito.
Atirei um limão n’água,
fez-se logo um burburinho.
Nenhum peixe me avisou
da pedra no meu caminho.
Atirei um limão n’água,
de tão baixo ele boiou.
Comenta o peixe mais velho:
Infeliz quem não amou.
Atirei um limão n’água,
antes atirasse a vida.
Iria viver com os peixes
a minh’alma dolorida.
Atirei um limão n’água,
pedindo à água que o arraste.
Até os peixes choraram
porque tu me abandonaste.
Atirei um limão n’água.
Foi tamanho o rebuliço
que os peixinhos protestaram:
Se é amor, deixa disso.
Atirei um limão n’água,
não fez o menor ruído.
Se os peixes nada disseram,
tu me terás esquecido?
Atirei um limão n’água,
caiu certeiro: zás-trás.
Bem me avisou um peixinho:
Fui passado pra trás.
Atirei um limão n’água,
de clara ficou escura.
Até os peixes já sabem:
você não ama: tortura.
Atirei um limão n’água
e caí n’água também,
pois os peixes me avisaram,
que lá estava meu bem.
Atirei um limão n’água,
foi levado na corrente.
Senti que os peixes diziam:
Hás de amar eternamente.